domingo, 19 de abril de 2015

SAMUEL REAFIRMA PEDIDO PARA QUE GOVERNADOR ESTABELEÇA ESCALA DA PM E CBM.


O líder da oposição na Assembleia Legislativa, Capitão Samuel (PSL) volta apelar, ao Governo do Estado que defina a carga horária de todos os Policiais Militares, inclusive do Corpo de Bombeiros Militar. “Não vou desistir de cobrar e criticar a postura do senhor governador Jackson Barreto que insiste em não cumprir as promessas feitas durante a campanha eleitoral”, reclama acrescentando, que a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa aprovou esta semana o Requerimento apresentado, mais uma vez, por ele para forçar o Governo a cumprir um direito garantido à categoria.

O problema, segundo Samuel, é que sem escala, os policiais não tem como organizar a vida pessoal e “ficam a mercê da convocação do comandante da Polícia Militar, coronel Maurício Iunes a qualquer hora do dia da noite sem saber se podem planejar um fim de semana com a família, um feriado”, exemplifica dizendo que todos os servidores públicos já têm definida a carga horário, só o policial militar continua mendigando.

Samuel apela ainda para o secretário da Segurança Pública Mendonça Prado, que durante a campanha para deputado federal se comprometeu com a corporação em cobrar do governador que fosse definida a escala de trabalho. “Hoje, Mendonça está na pasta que pode definir, em quais dias e horários os policiais devem trabalhar, e não faz nada. Por isso reitero a minha posição esse é o governo das promessas, só promessa, cumprir que é bom nada”, reclama.

Para capitão Samuel, essa é mais uma prova da falta de compromisso do governador Jackson Barreto com o policial militar e a população que vive com medo dentro de grades nas próprias residências. “Os 300 aprovados no concurso da Polícia Militar estão aguardando serem chamados. Durante a campanha a promessa era convocar 1.200 homens, depois que ganhou esqueceu, e só convocou seiscentos, desses, apenas 300 foram chamados”, relembrou.

Samuel acrescentou que assim fica difícil fazer segurança pública com o déficit de 1.217 homens nas ruas, segundo próprio boletim interno da PM dos últimos quatro anos, em virtudes de situações que variam de afastamento por invalidez, até aposentadoria. “Com o efetivo abaixo da necessidade quem sofre as consequências são os policiais que ficam sobrecarregados e a própria população que não tem o policiamento ostensivo que, é obrigação constitucional e direito do cidadão”, concluiu.

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